quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Como funcionam as auroras boreal e austral?

       Quando chove e faz sol ao mesmo tempo costuma surgir um belo arco-íris para colorir o céu. Mas exite outro fenômeno, mais intenso, que enche o o céu de cor e impressiona os olhos de quem vê, as auroras boreal e austral. Vou contar para você como é que isso funciona...
aurora boreal
       Todas duas acontecem por causa dos ventos solares, um fenômeno que, como o nome indica, se inicia no Sol. São explosões fortes, que jogam para fora da atmosfera solar partículas com carga elétrica. Essas partículas viajam em todas as direções, inclusive em direção à Terra,  com velocidade acima de um milhão de quilômetros por hora! Aí, quando passam pela camada mais externa da nossa atmosfera, a ionosfera, elas se chocam com átomos de oxigênio e nitrogênio presentes ali. Está acompanhado? Então vamos seguir!
aurora austral
     Você já deve ter ouvido falar que a Terra funciona como um imã gigante. Pois, é verdade. Seus polos -isto é, o extremo norte e o extremo sul do nosso planeta- atraem essas partículas dos ventos solares que,como vimos, se chocam com os átomos da nossa atmosfera, liberando energia na forma de luz verde e vermelha. A tonalidade  verde é gerada pela colisão  das partículas que vieram do Sol com as moléculas de oxigênio, já avermelha é produzida pela colisão com os átomos de nitrogênio.
      Agora fica mais fácil entender, que, ao contrário do arco-íris- um fenômeno que pode ocorrer em qualquer parte da Terra-, as auroras não acontecem em qualquer lugar. Elas ocorrem somente nos polos do nosso planeta e em regiões próximas a eles, por conta da história da atração que vimos no parágrafo anterior.
     Dependendo do polo onde se forma, a aurora recebe um nome diferente. Na Groenlândia, no norte do Canadá e no Alasca, é chamada boreal. Já na Antártica, sul da Austrália e Nova Zelândia, é conhecida como aurora austral.
Eu adoraria presenciar uma aurora dessas, você não?

JORGE MOLINA,Faculdade de Engenharia, Universidade Nacional de Assunção/Paraguai.
Fonte: Ciência Hoje das Crianças/Ano:25/nº 238/Setembro de 2012 C.H.C. 




Nenhum comentário:

Postar um comentário